terça-feira, 10 de junho de 2008

Mordendo a língua

Ônibus Garcia, segunda metade da penúltima viagem para Campinas. Ando meio sumido, mas passei correndinho por aqui para rascunhar. Queria escrever sobre o morder de língua. Coisa rápida, prometo.

Há alguns dias venho falando mal da Garcia, empresa da qual peguei birra por oferecer carros ruins para longas viagens. Injustiça. Mas depois das últimas viagens, preciso rever alguns conceitos.

Antes, uma regressão. Vocês já conhecem a história em que peguei o ônibus para fazer a prova de vestibular na UFPR. Aquela família de bom coração que me deu carona para chegar a tempo de fazer a prova. O que vocês não sabem e que naquela mesma viagem aprontei outra das minhas: perdi o ônibus Ouro Verde (do grupo Garcia) que iria para Londrina. A empresa acabou me encaixando em outro ônibus e eu fui de leito, da Garcia.

Outro exemplo aconteceu na semana passada (viagem 14, ainda tem alguém contando?). Lá estava eu pegando mais um ônibus para Campinas. Reclamei e reclamei da qualidade dos ônibus para a mulher das passagens, mas mordi a língua. Doeu.

Quando deu o horário, apareceu o velho conhecido Top Bus da Garcia, aquele mesmo das viagens Medianeira-Londrina, nos idos do século passado quando eu fazia cursinho.

Dormi espichado em uma das primeiras poltronas umas 14h das 16 de viagem para Campinas - foi uma das viagens mas confortáveis neste vaivém doido a Campinas.

Agora, na viagem atual, ônibus portentoso da Garcia novamente. Dois andares, leito e executivo, coisa chique. E na poltrona 39, lá no fundão do ônibus, o carinha aqui dormiu a viagem toda, como um anjo.

Viagem de volta para Foz. Pela primeira vez faço a volta de ônibus, movido por um feriado em Foz do Iguaçu que me desobrigou de correr para o aeroporto. A passagem de volta já está comprada. A empresa? Viação Garcia, claro.

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