O começo e o fim parece se encontrar nesta minha última viagem. Estou escrevendo do notebook, aproveitando a rede Wi-Fi da Caprioli, na nova rodoviária de Campinas. Tudo novo, rodoviária de primeiro mundo. Estranho ter dado tempo para conhecer esse novo point de encontros e desencontros dos viajantes. A rodoviária ainda não opera para os ônibus de linha, somente para a Caprioli. Por toda parte ouço som de furadeiras, martelos e máquinas de grande porte. Senhoras da limpeza dão os retoques e um quiosque faz as vezes da Praça de Alimentação, que vai abrigar, pelo que vejo, redes como Spoleto, Montana Grill, Bob's, etc.
Daqui do novo, do que sequer foi estreado, parto para minha última viagem de volta. Não gostaria de ser piegas, mas impossível evitar o tom nostálgico. Hoje no Labjor abracei meus colegas, muitos pela última vez. Estranho abraçar um amigo com a certeza de que provavelmente nunca mais o verei (isso já aconteceu outras vezes, sei como é).
Ainda não engoli bem essa idéia de fim do curso. Na verdade, vai demorar um pouco para digestão tamanhas são as preocupações para os próximos dias. Sabe, é como se não tivéssemos tempo para sentimentalismo. Mas uma hora isso aflora. Conto pra vocês.
Agora vou procurar a plataforma onde pegarei o Caprioli. Prometo outros textos sobre o fim das viagens e contar uma novidade. Até daqui a pouco.
3 comentários:
quantas histórias! muito legal teu blog.
parece que a correria valeu a pena.
bjs
Ei, o abraço que eu te dei não foi o último, viu? De mim vc não se livra tão fácil hehehe
Bjos
caramba, lindo o texto aqui embaixo sobre a ultima viagem de ida!
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